Blog da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa 2011


A Macha do Orgulho LGBT de Lisboa 2011 irá decorrer no dia 18 de Junho, a iniciar-se pelas 17h no Jardim do Principe Real. Para mais informações consulte o respectivo Blog em:

http://marchaorgulholx2011.blogspot.com/

Homossexuais da PSP poucos mas dos bem mais recebidos (JN)

Eram só dois, diga-se de passagem. Mas também se refira que Belmiro Pimentel, dirigente do grupo IXY do Sindicato Unificado da Polícia, foi o activista mais aplaudido, após um discurso emocionado no palanque improvisado no Martim Moniz, em Lisboa, no final da Marcha do Orgulho LGBT.

“Estou aqui para vos transmitir que é possível viver e desempenhar as nossas funções de policiais sem qualquer receio, mesmo que num meio aparentemente hostil, como é a comunidade policial”, disse o agente da PSP do Porto, de 34 anos, líder daquele grupo de polícias homossexuais, que se formou após uma reportagem do JN, em Abril de 2009.

Além do IXY, refira-se a estreia formal da Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual ou da Poly Portugal (para quem uma pessoa é livre de ter mais do que um relacionamento ao mesmo tempo).

Porém, a iniciativa era sem dúvida colorida pela presença dos jovens homossexuais da Rede Ex-aequo ou do colectivo Panteras Rosa – com um rabo de pano rosa a sair das calças de ganga dos seus elementos.

Cenário que o editor do Portugal Gay, João Paulo, um dos organizadores da Marcha LGBT do Porto, espera que se repita na invicta. “Dia 10 de Julho sairemos à rua e tenho a certeza que ultrapassaremos, e muito, os mil participantes que tivemos em 2009”, referiu o activista. “Afinal trata-se do único evento para a população GLBT no Norte do país”, acrescentou.

20/06/2010 - 00h30m
Nuno Miguel Ropio

in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1597908

Parada gay: número de participantes aumenta para o dobro (IOL)

A 11ª Marcha do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros), mais participada que em 2009, percorreu algumas ruas da Baixa lisboeta, com milhares de pessoas a pedir o direito de todos seguirem as suas opções sexuais, sem discriminação.

No início da Marcha, a organização já esperava uma participação «mais significativa» que na edição anterior, onde estiveram 2500 pessoas. Depois de deixar o Largo do Príncipe Real e já no Chiado, a estimativa era já de cerca de cinco mil participantes.

O optimismo das 18 entidades que fazem parte da organização, quando em 2009 eram 11, está muito relacionado com a aprovação recente da lei que permite o acesso ao casamento civil de pessoas do mesmo sexo.

Clara Metais, da organização da iniciativa, disse à Agência Lusa que, com a iniciativa, é esperado que «se tornem cada vez mais visíveis as discriminações sentidas pela comunidade LGBT».

Depois da lei relacionada com o casamento civil, «o próximo passo é a adopção» pelos «casais gays lésbicos», mas também a lei de identidade de género e a procriação médica assistida, referiu.

Clara Metais considerou que, «apesar da lei aprovada, isso não quer dizer que se vai tornar prática corrente». Carlos Gonçalves Costa, também da organização da Marcha concordou realçando que «estas coisas demoram sempre algum tempo a surtir efeito».

Por outro lado, «as questões de cidadania não podem ficar por aqui, nem pela garantia de direitos por parte do Estado. É importante que haja uma transformação de mentalidades» e «um reconhecimento de crianças que já existem, de gays e de lésbicas».

19-06-2010 - 22:17h

in http://diario.iol.pt/sociedade/ultimas-tvi24-gays-parada-lesbicas/1171440-4071.html

Maior marcha de gays e lésbicas de sempre (JN)

E uma marcha saiu do armário. Assim se poderia traduzir a 11ª Marcha do Orgulho LGBT, ontem, sábado, em Lisboa, que conseguiu mobilizar mais de cinco mil pessoas. Se o recente casamento gay se festejou, a parentalidade foi uma das exigências que mais se fizeram ouvir.

Quando a marcha LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros) parou por breves minutos junto à Igreja de São Roque, no Largo Trindade Coelho, no Bairro Alto (Lisboa), ontem, sábado, pelas 17.30 horas, já as autoridades tinham uma certeza maior que os organizadores do próprio evento: mais de cinco mil pessoas estavam nas ruas contra a vergonha e pelos direitos da diversidade sexual.

Muitas delas estrangeiras que, por relações afectivas ou em passagem por Lisboa, se associaram à marcha criada em 2000, como Wolfang Kraus.

“Os portugueses estão de parabéns, porque não só conseguiram o casamento gay, mas também porque têm uma marcha muito mais organizada e calma”, referiu. Porquê mais calma? “É que na Alemanha é tudo festivaleiro e perdeu-se a ideia da luta pelos direitos. Aqui não”, respondeu aquele psicoterapeuta alemão, de 45 anos, acompanhado pelo namorado português.

Para perceber a importância de números basta regressar à edição de 2008, quando – segundo a PSP – menos de 300 pessoas deram a cara na Baixa Chiado. Mas se o casamento gay não deixou de ser motivo dos sorrisos estampados na cara de muita gente, a verdade é que foram mais as reivindicações ao poder político – e este esteve lá, pelo menos PS, PCP e BE –, do que mensagens de agradecimento.

“Pelo casamento mas também pelo orgulho inerente a este evento, é claro que se trata de um momento de festejos. Só que não podemos esquecer que é premente a resolução de questões como a parentalidade, e aí falamos da adopção e da PMA (procriação medicamente assistida), ou de legislação para as pessoas transgénero”, disse, ao JN, Salomé Coelho, dirigente da União de Mulheres Alternativa e Resposta, um dos 18 colectivos organizadores da marcha, em que pela primeira vez participaram polícias homossexuais.

Uma semana após agressões de gays, no local de partida da marcha, no Príncipe Real, incidentes ontem não houve. Só mesmo a voz dissonante de uma utente da Carris, na Praça da Figueira: “raios partam esta ‘gaitagem’ que me atrasa o autocarro”. A resposta chegou, já em pleno Martim Moniz, pela voz de Daniel Cardoso, do colectivo Poliamor, debitada de uma carrinha de caixa aberta: “amor não empata amor”.

20/06/2010 - 00h30m
Nuno Miguel Ropio

in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1597901

Reportagem da Marcha na SIC Notícias




SIC Notícias
http://videos.sapo.pt/snmezfq7JA0wCwD1qi8s

Concentração começa às 17h00, no Príncipe Real, em Lisboa (in Público)

Marcha LGBT vai celebrar conquistas recentes e reivindicar “as que estão por fazer”
19.06.2010 - 09:49 Por Lusa


A 11.ª Marcha do Orgulho LGBT vai celebrar conquistas recentes e “recordar as muitas que ainda há por fazer”, afirmou Salomé Coelho, da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), uma das 18 estruturas que organizam a iniciativa.
A marcha “vai ser um momento para celebrar as recentes conquistas - como o casamento entre pessoas do mesmo sexo - e para recordar que ainda há muitas outras por fazer, nomeadamente no que diz respeito à parentalidade e co-parentalidade e à adopção”, declarou Salomé Coelho à Lusa.

Entre as reivindicações figura “a urgência de uma lei de identidade de género que permita responder célere às pessoas transgénero e transexuais” e “o acesso de lésbicas à procriação medicamente assistida”.

No que respeita a esta questão, o Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida informou ontem que o acesso àquelas técnicas continua “legalmente vedado às pessoas do mesmo sexo casadas entre si”, proibição que se manterá se não houver uma alteração legislativa. Salomé Coelho não quis, todavia, avançar qualquer comentário, assinalando que a marcha - ao ser organizada por entidades “com uma grande diversidade” de opiniões - “não tem posição em relação ao parecer”.

Ainda de acordo com a representante da UMAR, a marcha “pretende ocupar o espaço público com o orgulho LGBT [lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros] por oposição à vergonha imposta pela homofobia, pela bifobia e pela transfobia”, não sendo “esperadas nem desejadas” reações negativas dos transeuntes. “Nos anos anteriores as reações foram muito diversas, mas a maioria de apoio à marcha, porque é um momento de ocupação pela diversidade e aquilo que se está a reivindicar são direitos humanos. Acho que essa mensagem passa, apesar de ser clara a homofobia e a transfobia no quotidiano”, declarou.

A responsável disse também acreditar que “a crescente visibilidade das questões das pessoas LGBT também promove uma maior aceitação e uma maior consciência” de que a diversidade sexual é “um direito humano”. “Denunciar o facto de, pelo mundo fora, existirem sete países em que a homossexualidade é punida com pena capital e que em 93 outros qualquer pessoa pode ser julgada e punida com multa ou prisão por ser lésbica, gay, bissexual ou transgénero” é outro dos objectivos da marcha, que tem início sábado, pelas 17h00, no Príncipe Real, em Lisboa.

Entre as 18 entidades que organizam a iniciativa contam-se, além da UMAR, SOS Racismo, Associação para o Planeamento da Família, Panteras Rosa, ILGA Portugal e Médicos pela Escolha.

Participam na organização pela primeira vez estruturas como o Núcleo LGBT da Amnistia Internacional Portugal ou o Grupo de Trabalho Identidade X/Y que integra o Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública.


http://publico.pt/Sociedade/marcha-lgbt-vai-celebrar-conquistas-recentes-e-reivindicar-as-que-estao-por-fazer_1442653